A filha Helena já tinha me dado a alegria do abraço real, depois de muitas trocas bloguísticas, e de dividir a mesa num jantarzinho inesquecível aqui em casa, junto com minha hóspede Laély, no início de junho. Ontem, no capítulo seguinte da nossa história recheada de sincronias, foi a vez de abraçar Cecília, a mãe. E a tarde emburrada e fria do Sul ganhou ares de festa que o coração reconhece quando não vê o tempo passar e o papo se desenrola macio como novelo de lã nas mãos das tricoteiras. Tal mãe, tal filha, as duas são mestras em quiltar tecidos, linguística e também assuntos para uma conversa colorida e harmoniosa, e assim foi nosso café na Villa D´Assisi, espaço bacana em São Leopoldo que reúne um combo de belas propostas: restaurante, livraria, escola de música, ambiente para exposições e shows de boa música, tudo isso ambientado numa casa de grande bom gosto.Gosto bom experimentado pelas meninas nos doces e bebidas, como o "Brasileirinho", escolha certeira da carioca Cecília que não se intimidou com a baixa temperatura e optou por um café com sorvete. Não poderia me encolher, como gaúcha e entusiasta do inverno, e acompanhei o pedido da visita em outra versão: waffle quentinho com sorvete de creme.
Mas antes disso, Edna, cunhada de Cecília, encarregou-se da trilha sonora do encontro no piano à disposição dos clientes. Despretensiosamente, nos presenteou com sua música e fez bonito.
Seguindo o tour pela Villa, na livraria mais uma sincronia aguardava Cecília bem à mão na estante que tem como atração os relógios mostrando as horas em diferentes partes do mundo: Tito Madi, citado por ela no post de chegada ao Rio Grande, que pode ser visto aqui.
Amizades que rapidamente criam intimidade é dádiva preciosa. Em pouco mais de uma hora estávamos tão à vontade que o papo passou também pelo banheiro, um show de estilo na Villa. Sabíamos que as meninas que nos acompanham também gostariam de conhecê-lo e, então, tratamos de clicar.
O amplo toalete da casa, que já foi moradia, manteve seu estilo anos 60 (ou seria 50?) e causa impacto. Um túnel do tempo com os azulejos contrastantes, almofadas, flores, bancada, todos na mesma paleta de cores (e seguindo o preto e rosa, a fotógrafa e sua bengala, com destaque para o colar com mandala: olha ele aí, Helena!), um ambiente totalmente "mulherzinha" que nos faz sentir divas em um camarim.
Menos diva, mas com um outro glamour embalando a aura, o das boas experiências vividas, começo mais um dia gelado com direito a auto-retrato, com a alma e o peito aquecidos pelos pontinhos da Cecília.
Abençoados são os pontos de luz que nos agrupam nesse surpreendente patchwork das vidas que se encontram, forever.
O amplo toalete da casa, que já foi moradia, manteve seu estilo anos 60 (ou seria 50?) e causa impacto. Um túnel do tempo com os azulejos contrastantes, almofadas, flores, bancada, todos na mesma paleta de cores (e seguindo o preto e rosa, a fotógrafa e sua bengala, com destaque para o colar com mandala: olha ele aí, Helena!), um ambiente totalmente "mulherzinha" que nos faz sentir divas em um camarim.
Menos diva, mas com um outro glamour embalando a aura, o das boas experiências vividas, começo mais um dia gelado com direito a auto-retrato, com a alma e o peito aquecidos pelos pontinhos da Cecília.
Abençoados são os pontos de luz que nos agrupam nesse surpreendente patchwork das vidas que se encontram, forever. 









