"Se você pode fazer tricô, tricotar em ponto meia e seguir instruções, então pode fazer qualquer coisa." (Linda Johnson)
Por uma daquelas sincronicidades que movimentam a vida reunindo dois momentos como fios que tecem um sentido meio mágico, o tricô voltou a dar o ar de sua graça depois de muito tempo dormindo entre as minhas vontades. Na última semana, as agulhas funcionaram para dar forma a um Chiquinho, nome genérico dado pelo filho e afilhado quando crianças a seus bonecos de tricô que os acompanharam pela infância como fieis escudeiros das noites e parceiros até das viagens. Dessa vez, o presente é para um menino Bento. Dias antes, a retomada do antigo vício dos invernos se anunciava no título de um livro entre centenas em uma daquelas superpromoções da Submarino. Para aproveitar o frete grátis que me traria o tão sonhado Dona Benta (também em super oferta, conquista que conto nos próximos posts), pus o Um Bom Tricô no carrinho, pagando muito pouco (10,00, hoje 15,00) para apostar na história de 4 mulheres que a sintética resenha apresenta. E em terna harmonia, em uma tarde de primavera ainda fresquinha, voltei a tricotar e, nos intervalos, comecei a ler o livro. Logo estava duplamente rendida: pela curtição de manejar as agulhas e ver o trabalho crescer, e pelo roteiro levinho, mas de muitos significados, de Debbie Macomber. Já nos primeiros capítulos chegaram lembranças de tantas mulheres e suas trajetórias, emoção traduzida pela designer Ann Norling, na abertura do cap. 9: "Somos todas unidas pelo tricô. Tricotar me mantém conectada a todas as mulheres que fizeram minha vida tão rica". Lembrei especialmente da minha inesquecível vó emprestada Tadadi, que fez do tricô seu altar, seu divã, produzindo com maestria roupinhas de bebê com uma delicadeza tão grande quanto sua alma.Quer experimentar esse gostinho tão bom que um bom tricô pode dar à vida? Chiquinhos podem ser um bom começo. O projeto é muito simples e pode ser feito de vários tamanhos. Para este, trabalhei com 30 pontos de lã média, em ponto meia, trocando as cores em intervalos proporcionais para formar os sapatos, calça, blusa, rosto e gorro (clicando na foto pode-se ver o número de carreiras, só para ter uma ideia da altura de cada barra).
Por uma daquelas sincronicidades que movimentam a vida reunindo dois momentos como fios que tecem um sentido meio mágico, o tricô voltou a dar o ar de sua graça depois de muito tempo dormindo entre as minhas vontades. Na última semana, as agulhas funcionaram para dar forma a um Chiquinho, nome genérico dado pelo filho e afilhado quando crianças a seus bonecos de tricô que os acompanharam pela infância como fieis escudeiros das noites e parceiros até das viagens. Dessa vez, o presente é para um menino Bento. Dias antes, a retomada do antigo vício dos invernos se anunciava no título de um livro entre centenas em uma daquelas superpromoções da Submarino. Para aproveitar o frete grátis que me traria o tão sonhado Dona Benta (também em super oferta, conquista que conto nos próximos posts), pus o Um Bom Tricô no carrinho, pagando muito pouco (10,00, hoje 15,00) para apostar na história de 4 mulheres que a sintética resenha apresenta. E em terna harmonia, em uma tarde de primavera ainda fresquinha, voltei a tricotar e, nos intervalos, comecei a ler o livro. Logo estava duplamente rendida: pela curtição de manejar as agulhas e ver o trabalho crescer, e pelo roteiro levinho, mas de muitos significados, de Debbie Macomber. Já nos primeiros capítulos chegaram lembranças de tantas mulheres e suas trajetórias, emoção traduzida pela designer Ann Norling, na abertura do cap. 9: "Somos todas unidas pelo tricô. Tricotar me mantém conectada a todas as mulheres que fizeram minha vida tão rica". Lembrei especialmente da minha inesquecível vó emprestada Tadadi, que fez do tricô seu altar, seu divã, produzindo com maestria roupinhas de bebê com uma delicadeza tão grande quanto sua alma.Quer experimentar esse gostinho tão bom que um bom tricô pode dar à vida? Chiquinhos podem ser um bom começo. O projeto é muito simples e pode ser feito de vários tamanhos. Para este, trabalhei com 30 pontos de lã média, em ponto meia, trocando as cores em intervalos proporcionais para formar os sapatos, calça, blusa, rosto e gorro (clicando na foto pode-se ver o número de carreiras, só para ter uma ideia da altura de cada barra).
Para o gorro, trabalhe dois pontos juntos nas 3 últimas carreiras e arremate.
Costure.
Costure.
Encha com plumante, amarre para formar a cabeça e costure no meio das pernas, deixando a emenda nas costas, e em cada lado do corpo para marcar os braços. Amarre também a parte dos sapatinhos.Faça o cabelo com lã grossa bordando laçadas e borde olhos e boca com linha fina (veja detalhes na primeira foto). Incremente o visual do Chiquinho com suspensório, friso nos bolsos, cachecol, pompom no gorro, quem sabe botões, nome bordado na blusa, gravatinha... Vestido de vermelho, mais uma barba branquinha, pode-se até ter um Chiquinho Noel, hum? (rs)
Para aquelas que acham que não levam jeito com as agulhonas, um último recadinho do livro: "Dizem que as pessoas que não têm paciência para tricotar sao justamente aquelas que mais poderiam melhorar suas vidas se aprendessem!" (Saly Melville) (Tóin!...rs)
Mas se o recreio à base de tricô fez bem, o feriadão reserva outra ocupação para as mãos, sem muitos intervalos. Mandalar, mandalar, mandalar... Exposição à vista, vendas de Natal começando a aquecer. E para ganhar novo ânimo, hoje fui "trabalhar fora"...
E a tarde ensolarada rendeu. Amanhã, quero bis, mas também alguma pausinha para ir um pouco adiante das 100 páginas percorridas do Um Bom Tricô. Com um cenário desses, com canto de passarinho, dança de borboletas, cheiro de grama cortada, uma caixa lotada de tintas, um estoque de vidros e um livro que me chama, não preciso de muito mais para ser feliz (graças a Deus). Um "bom" feriadão a todos! Amém.