sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Presente coringa pra fazer bonito


(Bruno e Luísa, na inauguração da Mostra, não se cansaram de curtir as "bolachonas de vidro" - Foto: Andrea Hilgert)

Mandalas agradam almas sensíveis de todas as idades. As crianças se encantam descobrindo as formas e as cores. Os adultos admiram a simetria, o jogo de tons, alguns "viajam" na contemplação, outros usam como ferramenta para meditação.
É um presente especial que fica à mostra, uma forma de estarmos presentes no espaço das pessoas queridas levando uma energia boa.
(Da esquerda pra direita, as mandaleiras Susi, Margarida, Mara, eu e a mestra Nilda - Foto: Andra Hilgert)

Por isso, as mandaleiras dizem em coro: Mandala é presente que sempre faz bonito! Para quem tem tudo, então, é uma excelente opção.
Aproveite o sábado para visitar nossa Mostra na Natur Haus, das 10h às 18h, escolher lembranças num ambiente agradável e tranquilo e saborear as delícias da cozinha do Peter e da Jaque.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

As meninas da aldeia de Natal

A chola Maria chegou em julho, como mostrei aqui, depois de deixar o Peru com a filha nas costas. Logo ganhou seu lugar e a simpatia das fadas que moram na Vila da Baú há alguns anos.
Sissi veio de Canela (RS), de um lugar encantado, a lojinha e casa de chá Alecrim, no Caminho das Graças. Não posso negar que é a "filha" preferida, que tem espaço até no carro e sai pra passear enquanto as amigas guardam a casa.
Cacau, com ares mitológicos, foi adotada em outro espaço que é puro deleite para quem gosta de roupas customizadas exclusivas: a Flor de Vênus, em Garopaba (SC). Quem produz as criaturinhas aladas também é talentosa na cozinha e circula nesses dois universos no Café das Fadas, alguns quilômetros antes da entrada de São Francisco de Paula (RS). Cacau é protetora da mesa farta e, segurando o romã como talismã, acomodou-se no alto da chaminé do fogãozinho à lenha e dali observa os movimentos da cozinha.
E como a aldeia é reduto gaúcho, no fogão a água aquece para o chimarrão e o feijão cozinha na panela de pressão, porque nem só de churrasco vive a culinária dos pampas e a turma de papais-noéis e gnomos, com todo trabalho desses dias de dezembro, tem uma fome de leão. As meninas da Vila, cozinheiras nessa época, que o digam...

domingo, 6 de dezembro de 2009

A Vila do Baú e o cheiro mágico

A réplica da igreja da praça dos pescadores em Garopaba (SC) faz parte do cenário em miniatura
montado sobre o baú que guardou o enxoval da vó do marido no início do século passado e depois, o meu. É um xodó que já passou até por batismo de fogo, quando abrigava o altar e, numa noite de cansaço que cega, esqueci de apagar a vela... Incendiária que movida a susto me fez uma bombeira ágil, apaguei as brasas com copos de água, numa cena ainda mais hilária por estar me recuperando de uma cirurgia na perna e pulando num pé só. O estrago foi pequeno, facilmente camuflado por uma madeirinha que cobre o buraco da base.
A mini-aldeia de Natal é ecumênica. Nela convivem na mais santa paz e visível alegria papais-noéis, fadas, chola, duendes, coelhinha e até um buda. Alguns, felizes da vida por finalmente ter chegado a época de saírem da caixa, os outros - habitantes de todos os dias da sala - por ganharem a companhia dos amigos que anunciam a festa mais bonita do ano. A comunidade, cada um com sua casa, é a imagem mais linda que não canso de olhar e ajeitar, mais ainda quando anoitece e ganha a luz amarela do abajur. Posso também fotografar sem parar, em diferentes ângulos, como tem sido a cada noite, e o resultado quase sempre me faz querer imprimir para cartões. Então, para garantir que nossos olhos não percam o encantamento com o excesso de estímulo, vou apresentando aos poucos os moradores da Vila do Baú, em close.

Outro cenário...

Em tamanho natural, mas não menos arrebatador, encontrei como presente-surpresa numa passada em Dois Irmãos (RS) no fim de semana. A Igreja Evangélica Luterana, da comunidade São Miguel, com seu verde vintage, me convidou para um clic rápido do carro. Na porta, o rapaz, talvez pastor, estendeu o convite: Querem conhecer o pinheiro e o presépio? Sem pensar nem uma vez, entramos, e na frente da árvore esplendorosa, embasbacada, reconheci a origem desse contentamento que me toma nas semanas que antecedem o Natal. Vem de longe e, graças aos céus, continua tão perto.

Todos os signos de uma época rica de inocência reunidos numa só árvore, emoldurada pelos vitrais, já seriam motivo para tocar lá no espaço das emoções ternas. Mas o que acabou por me derreter foi o cheiro tããão bom e esquecido do pinheiro, que como um teletransporte, devolveu por mágica o mistério das noites felizes de outros tempos.
Gosto de pensar que às vezes, quando seguimos um caminho despretensiosamente, uma estrela-guia assopra o roteiro, pede para dobrar à esquerda, reduzir a marcha, olhar para o lado... todos os passos para nos presentear com algo que nem mesmo sabíamos o bem que nos faria. Que ela nos acompanhe, que tenhamos sintonia e confiança para ouvi-la. Amém!


Mais Natal...
Pensando na saúde do planeta, que nessa época sofre ainda mais com o excesso de lixo, a Ísis, do Poderosapontocom, lança a ideia bacana de embalar os presentes com furoshiki. Pra ver como se faz, clique aqui e participe!