Tenho um pé na adolescência, reconheço, e à distância percebo seus sinais, a quem muitas vezes agradeço por salvar minha saúde emocional. Como fui uma adolescente comportada, sei que não corro grandes riscos (rs) e que essas matrizes são a porta para oxigenar a vida. Dar tchau à rotina é uma delas, quase sempre na ponta da língua como um refrão. Quando as responsabilidades da vida madura, às vezes dura, fecham o cerco das possibilidades, mesmo com uma alma caseira, um sinalzinho aberto para pegar a estrada ganha ainda mais tempero. Dessa vez a conspiração do universo a favor do nosso sonhado descanso foi mesmo de mestre.
E então a segunda-feira começou assim, de pezinhos pro alto, num "outro lugar ao sol, outro lugar ao sul, céu azul, céu azul", em pleno veranico de julho.
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Nesse refúgio, meu corpo, coração e espírito vibram em outro refrão de Gil, e "o melhor lugar do mundo" é verdadeiramente "aqui e agora". Assim foi desde o momento em que pisei pela primeira vez no território de paz dessa pousada visitada antes pelos caminhos virtuais. Estava certa: o lugar ao vivo tem a mesma atmosfera de aconchego que me conquistou enquanto explorava o site. Voltei lá um tempo depois, na companhia de Laély e Jane, duas amigas queridas. Junto às suas almas também adolescentes, formamos um trio perfeito para curtir aqueles dias super divertidos no que batizamos de "pensionato das moças". O capítulo, de 2010, mas bem guardado na memória, eu conto em detalhes aqui.
Entardecendo... |
e em cada novo detalhe que os olhos maravilhados descobrem a todo instante...
"Todo dia de manhã Flores que a gente regue" |
Sim, querido baiano, aqui nessa Aldeia "sou feliz por um triz, por um triz sou feliz".
Tem como não ser feliz sendo recepcionada com tanta delicadeza,
beleza, bom gosto...
e gostos bons?
Que a fé não costuma faiá". Amém.