Se a alegria é ingrediente indispensável, imaginem então uma alegria perfumada, e mais, dentro de uma latinha fofa para quem adora latas de todas as espécies! Cheiro de Natal que fica, em caixa pink, guardando também a ternura que me invade quando imagino a cena do marido escolhendo as mimosices numa praia que não é sua.
Aqui, e no meu coração, um capítulo à parte, uma alegria que reforça a melhor crença: na essência, somos pura energia. Uma caixa iluminada de afeto é a prova disso... e mais: que o universo se encarrega de nos presentear com as pessoas certas para nosso crescimento quando damos uma mãozinha e nos fazemos receptivos. Então, num belo dia, ou numa noite escura, caminhando por aí, ou navegando por aqui, o amigo que ainda não conhecemos passa a fazer parte da nossa vida. É o presente mais valioso! Obra do Pai do Papai Noel e de todos nós. E o amigo antenado na mesma frequência rapidamente reconhece nosso miolo e adivinha coisas que não dissemos, ou só esboçamos, quando a amizade ainda é tenra, mas não menos consistente. Como disse à Laély, até então, só quem me conhece "de perto" sabia que me presentear com borboletas é me fazer feliz na certa. Dona de um olhar apurado para o outro, ela soube reunir um "combo" de delicadezas que me aterrisou no Natal uma semana antes com a aura brilhando! Sim, querida, adoro borboletas, gnomos, biscoitos e agora, as Julias, com quem dividi boa parte do dia de recreio. Então, o sábado também foi de encontro... Obrigada pela companhia!
Uma outra caixa, recheada de aromas, trouxe a tentação para perto em forma de colar com um arco-íris de detalhes feitos à mão. Fitas mimosas em gaitinha, matei logo a charada, mas ainda assim não consegui parar de admirá-lo. Se a comichão nas mãos para fazer um parecido me tira do meu recesso de hoje (confesso que rondei o material atrás de fitas), a culpada seria só uma: a mãe do Bruno e seu bom gosto.
Mas não só caixas e latinhas recheadas me fizeram feliz. O presente mais espontâneo só poderia vir mesmo de uma criança. Bruno ganhou seu primeiro relógio. Com o pulso em evidência, chegou mostrando a novidade, orgulhoso do apetrecho que lhe dá ares de menino crescido, e com a outra mão me estendeu a latinha: - Trouxe pra ti... Quis congelar o tempo, parar aquele relógio, ter alguma garantia que essa parceria continuará por muuuuitos Natais... Porque ele conhece a tia criançona que tem e seus gostos (que prefere a latinha ao conteúdo), sabe que o presente assim dividido é precioso igualmente para nós. E se não acredita mais em Papai Noel, acredita na partilha. E eis uma tia inchada de orgulho...
Que as alegrias e as alegriazinhas do Natal, como tão bem colocou a Viviane do De(coeur)ação, e a gratidão por elas não se apaguem da lembrança. Amém!