
No último domingo, ensolarado, a Grande Mãe, que adora surpreender, resolveu me dar uma forcinha na tese. Usando seu talento com preciosismo, montou uma cena de dar inveja a muito roteirista. Chamou um panapaná* usando como isca a bromélia nativa, presente da comadre há alguns meses e que acabara de fazer florescer pela primeira vez um pendão de gominhos amarelos, entumescidos e pintados de marrom nas pontas, entre as folhas viçosas.



* Panapaná: Meu sobrinho Bruno falou sobre a aula de coletivos, e ficamos lembrando de um, e de outro, e mais outro... Dias depois, descobri neste post aqui que, apesar da minha devoção de toda vida às borboletas, jamais ouvira falar no seu coletivo. Panapaná, pelo dicionário, não é considerado coletivo, mas a designação de origem indígena a um bando de borboletas que aparecem em determinada estação.