terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cogumelos de rolha (PAP)


Sou fã incondicional dos elementais, o que não é novidade por aqui. Entre eles, gnomos e fadas são companheiros de longa data, bem antes de ganharem espaço nas lojas e mídia esotéricas. Naquela época, eram tão raros, que conseguir uma figura dessas era mesmo sinal de sorte. Não pensava duas vezes para arrematar a criaturinha e trazê-la pra casa. Com o passar do tempo, com a invasão de bibelôs em forma de duendes, elfos, gnomos e fadinhas de todas as espécies, acabei bem mais seletiva. A primeira regra para isso é que os novos habitantes do reino encantado só podem chegar aqui em forma de presente. A proposta só é quebrada, quando me possuo de enorme criancice que não consigo controlar a vontade de comprar um desses serezinhos que parecem, volta e meia, piscar pra mim. Mas tenho crescido na disciplina e a comunidade que vive no baú vem se mantendo sem  extrapolar os índices de natalidade. (rs)
Na semana passada, a comadre, meio fada, meio gnoma, pousou uma Sininho nas minhas mãos. Miúda, uma delicadeza só. Logo lembrei de uma ideia imediatamente salva do blog da Chris, outra fada de mente e mãos super criativas. Fui atrás aqui, e já tarde da noite tratei de confeccionar o cogumelo com cabinho de rolha para o cenário da minha mais nova filhota.
Vamos acompanhar como nascem os vermelhinhos com poás?

Corte dois círculos em feltro: o vermelho um pouco maior que o branco. Dê uns piques no miolo branco. 
 Una as duas partes costurando com pontos irregulares usando linha de bordar.
 O avesso lembra muito um cogumelo de verdade, não?
 Encha o chapéu com fibra sintética ou algodão.
 Corte o excesso das pontinhas brancas e fixe na rolha com cola quente.
 Para as pintinhas brancas, cortei pomponzinhos de grelot em vários  pedacinhos e costurei com linha branca.
 E logo busquei a Sininho para conhecer seu companheiro. 
Gostamos tanto do resultado, que fiz outro com pesponto em vermelho, e como me reconheço compulsiva, é provável que logo tenhamos um campo de cogumelos. As rolhas, tenho um fornecedor daqueles, não é vero? Os lindinhos não são perfeitos para se espalharem pela casa quando dezembro chegar, naquela época em que podemos liberar total as fantasias infantis? Aposto que Papai Noel, o gnomão mais querido do planeta, vai adorar! 
Que nas pequenas coisas encontremos um bom motivo para acordar cedo ou dormir tarde, com entusiasmo. Amém.
*As fotos assinadas, que não gosto nadinha, são uma tentativa de proteger o material produzido para o Amém. Infelizmente, por esperteza ou falta de conhecimento de alguns, tenho encontrado imagens daqui sem crédito em diferentes blogs de manualidades.