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Então, a primeira investida da menininha lá de trás não poderia ter outro mote senão as criaturas aladas que desde muito cedo me transportam para uma atmosfera de encantamento. Lembro que desenhar borboletas, colori-las, folhear livros sobre elas eram momentos tão intensos de mergulho numa bolha de beleza, que sumia toda e qualquer tristezinha dessas que sentem as crianças por tantos motivos. Poder tocá-las, então, seria tão espetacular, mas a razão insistia em puxar os pés à realidade, avisando: melhor nem sonhar esse sonho impraticável... Mas quem diz que se segura sonho que pede pra ser sonhado, hum? E quem determina a espessura da linha que separa o possível do impossível?
Pode ter demorado um pouco, umas 50 primaveras, mas para o êxtase da menina que me acompanha, neste setembro encontramos f-i-n-a-l-m-e-n-t-e! a mansa e dengosa borboleta que gosta, e muito, de carinho. Fazer cafuné nas asas de uma borboleta entra triunfantemente na lista dos desejos realizados e, com letras brilhantes, no meu currículo, como prova viva e entusiasta de que sim, Einstein tem razão: "Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade", como acaba de lembrar por e-mail a doce amiga Teresa. Quer conhecer essa outra menina sonhadora? Clique aqui para pousar e se deliciar no Se essa lua fosse minha.
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Quer me contar sobre seus sonhos infantis? Será uma alegria sem tamanho.
Um sábado leve e livre para todos nós! Amém!