
Gosto bom experimentado pelas meninas nos doces e bebidas, como o "Brasileirinho", escolha certeira da carioca Cecília que não se intimidou com a baixa temperatura e optou por um café com sorvete. Não poderia me encolher, como gaúcha e entusiasta do inverno, e acompanhei o pedido da visita em outra versão: waffle quentinho com sorvete de creme.



Amizades que rapidamente criam intimidade é dádiva preciosa. Em pouco mais de uma hora estávamos tão à vontade que o papo passou também pelo banheiro, um show de estilo na Villa. Sabíamos que as meninas que nos acompanham também gostariam de conhecê-lo e, então, tratamos de clicar.
O amplo toalete da casa, que já foi moradia, manteve seu estilo anos 60 (ou seria 50?) e causa impacto. Um túnel do tempo com os azulejos contrastantes, almofadas, flores, bancada, todos na mesma paleta de cores (e seguindo o preto e rosa, a fotógrafa e sua bengala, com destaque para o colar com mandala: olha ele aí, Helena!), um ambiente totalmente "mulherzinha" que nos faz sentir divas em um camarim.
Menos diva, mas com um outro glamour embalando a aura, o das boas experiências vividas, começo mais um dia gelado com direito a auto-retrato, com a alma e o peito aquecidos pelos pontinhos da Cecília.
Abençoados são os pontos de luz que nos agrupam nesse surpreendente patchwork das vidas que se encontram, forever.


