Apesar da base quadrada, trabalhei em voltas circulares, apaixonada que sou pelos redondos, e deixei para resolver a equação círculo-quadrado no final. A elasticidade da lã e dos pontos altos me salvou. Foi só dar uma puxadinha aqui e ali enquanto costurava para que o círculo ganhasse cantos e se transformasse num quadrado arredondado. E as bordas onduladas deram um movimento ao cubo tão estático que gostei, parecendo uma toalhinha esticada (ah, os guardanapos de crochê engomados e bem esticados da mãe e tias que me impressionavam deixaram semente, quem diria...) contornada dos sempre graciosos pomponzinhos.
Tão bom dar vida nova ao que nos rodeia. Melhor ainda assim, de pontinho em pontinho que parecem se posicionar para brincar de roda. Que a gente não esqueça dessas "cantigas" manuais que nos convidam a recauchutar tudo aquilo que gostamos de ter em nossos dias. Amém.