sábado, 10 de dezembro de 2011

Encaixotando as "bolachonas"

A produção pequena das mandalas neste final de ano passou hoje pela última etapa e a pilha de caixinhas coloridas enche agora meu peito da sensação gostosa de missão cumprida.

Pra quem quiser dar uma espiadinha no que elas guardam, fica uma amostra:














Como em toda "fornada", também dessa vez me perdi de amores por uma mandala em especial. Eis a xodó da vez...
transparente, com flores foscas, imitando vidro jateado...


e o beija-flor doce que ganhou o brilho extra dos meus olhos.

As peças estão à venda. Para saber mais sobre elas, dê um alozinho pelo e-mail:


Um sábado bem colorido a todos! Amém.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Guirlanda "do limão, a limonada"



Nesta Sexta, duplo desafio: acompanhar as "gurias" sempre afiadas nas ideias crafteiras e seguir firme e forte na proposta de uma imagem por dia, melhor dizendo, um projetinho por dia, na contagem regressiva à espera do Natal.
E para animar um pouco as coisas por aqui, aí vai uma brincadeirinha: quem adivinha o material usado na confecção dessas rosas rubras? A charada tá no título: do limão, a limonada.
Na estrutura da guirlanda, arame enferrujado (adoro!) torcido e fita de um presente fofo que ganhei há tempos de uma arteira de primeira.
Mais uma chance! Abre a foto, olha bem de pertinho.

Descobriu? Pois é, confesso que muitas vezes torço o nariz para o fruto de invenções com materiais reciclados. Confesso também que meu preconceito primeiro dessa lista é com as garrafas plásticas, com poucas mas belas exceções. Exemplo disso é a decoração deslumbrante do Natal Luz, em Gramado, trabalho de profissionais primorosos na utilização das PETs.

Me rendi à embalagem metalizada das pastilhas de cálcio, companhia diária com sabor cítrico para a "manutenção do esqueleto" (rs), assim que a tira foi delineando pétalas. Daí foi só perder a resistência e experimentar o efeito enrolando as florzinhas. Gostei mais ou menos.
Depois de pintadas com tinta spray, comecei a levar fé no potencial das vermelhinhas.
E quando casei com as bolinhas, o arame amarronzado e a fita singela, disse amém ao novo rebento.
Tão bom perder um pouco da rigidez com as impressões preconcebidas, exercitar a flexibilidade, não é mesmo?
Que a disposição para fazer limonada docinha com os limões que a vida apresenta não nos abandone jamais. Que a gente siga suando a camiseta da criatividade com muito tônus resiliente. Amém!
Nota: as rosinhas podem ser feitas com papel metalizado das embalagens a vácuo, como as de café.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A reninha no seu cenário

Dentre as tantas e tantas ideias guardadas na pasta de Natal, escolhi a dedo uma delas para dedicar umas horinhas na tarefa tão boa de materializar o que povoa meu imaginário assumidamente infantil (rs).
A caixa de mudas de flores se mostrou uma base perfeita para abrigar a pequena rena construída com um dos materiais que mais me fascinam: tronquinhos, galhinhos de árvores, musgos, tudo recolhido rapidinho numa expedição no pátio.

Rolha também é um recurso tão versátil, não?
Neste reino do faz-de-conta, com certeza nada tropical, tem neve azul clarinho. São bolinhas de grelots. Nele não poderia faltar de maneira alguma um ajudante de Papai Noel, e lá veio Alfredinho, morador antigo da casa, fazer companhia à recém-chegada.


Todo ano, acabo elegendo uma feitura natalina como a menina dos meus olhos. Continuo inventando outros enfeites, todos nessa proposta de simplicidade que cada vez me seduz mais, mas começo a ver que dificilmente a reninha perderá seu posto de "a coisa mais querida deste Natal".

Amanhã tem mais! Um dia bem bonito pra todos nós. Amém.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uma imagem por dia, pra esperar o Natal

Blogar é uma ferramenta e tanto para afinar os sentidos com os movimentos do nosso cotidiano. Apesar de estar devagar por aqui, pego-me muitas vezes ao dia criando títulos, bolando posts, caçando imagens para dividir com os amigos do Amém, para pontuar o que chama a atenção em meio à rotina. Frustro-me ao ver que a maioria das ideias não sai do esqueleto, não ganha corpo, mas ainda assim, o simples fato de ter me envolvido com as possibilidades ajuda a manter o olho aberto ao que me faz bem.

E mesmo em ano tão alterado pela roda da vida, graças aos céus, dezembro continua sendo um celeiro farto de fatos de todos os tamanhos que nutrem a alma de boas sensações. Quero multiplicá-las com vocês na proposta que começa hoje de trazer um retrato de Natal a cada dia. Posts curtinhos, estratégia para não usar mais a desculpa da falta do senhor tempo e, antes de tudo, para manter-me antenada ao passos em direção à chegada de mais uma visita de Papai Noel.

Inaugurando o projeto, o "bolão de Natal" do meu jardim, o próprio anúncio estrelado da aproximação da data. Depois de um sono profundo por 11 meses, assim que dezembro chegou seus bulbos acordaram com vigor. A cada manhã, seu esplendor é maior, e maior também é meu encantamento com as formas e o recado da flor dorminhoca, tão bela, tão milagrosa.

Que sua capacidade de renascer nos contagie. Amém!

Até amanhã!