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Amigos costumam dividir seus tesouros, mesmo quando não são assim tão abundantes como as flores da "floresta" da Jujuba. Então, na sexta-feira, encontrei um buquê de "inço" colorido ao lado do teclado. Surpresa de quem acordou mais cedo para colhê-los - pensei e me derreti. Quando fui ajeitá-los à tardinha em casa, olhei para o lado e encontrei o gnomo adesivado na vidraça. Estranho, algumas coisas que nos acompanham por muito tempo parece que ficam invisíveis... - Há quantos meses não te via, criatura - falei com os botões encarando o duende que mora aqui desde aquela época da chegada da Jujuba na minha história. Primeiro presente seu que já projetava o roteiro da amizade. Apostando que ela não deve mais lembrar dele, aí está ele abrindo o post de hoje para surpreendê-la. Obrigada, Ju! Que a nossa alma menina, ajustada a nossa (pequena) estatura, nos garanta continuarmos assim: criançonas que se renovam com surpresas e acreditam, sim, no invisível, como amizades compartilhadas também em longos períodos de silêncio (e em gnomos, por que não?).