sábado, 3 de julho de 2010

Sol de primavera...

(em pleno início de julho, o sábado no Sul se iluminou da luz de setembro, das cores da natureza e da energia prematura de renascimento, quando, na verdade, as sementes continuam dormindo o sono da germinação, gestando quietinhas a próxima estação)
... abre as janelas do meu peito.
(Cerejeira em uma das ruas bucólicas da simpática cidade de Morro Reuter, RS, no comecinho da subida da serra, hoje à tarde)
Um domingo iluminado a todos! Amém!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um santo remédio...

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
(Cora Coralina)
Tudo isso condensado numa só palavra: afeto. Afeto em doses generosas, como os que recebi nos últimos dias de amigas que fiz por aqui e que se fazem "curandeiras" à distância, grifam as palavras de Cora com a força das prescrições seguidas à risca. As Pílulas Poéticas e o lápis são só uma amostra (grátis) da caixa de surpresas que desembarcou ontem na minha porta encaminhada por uma enviada especial de alguma
falange que me protege. Lu Pietra , porque também "não vivo de ser arteira, mas ser arteira me ajuda a viver com arte e sã", nosso encontro, guiado pelas afinidades, é sim alegria que não se compra em farmácia, e pelo qual sou muito, muito grata. Namastê!

Gratidão na mesma dose à Helena, na sua demonstração de carinho que faz pensar que não só os quilts, but friends are forever, que leu meus desejos no Flickr feito Mamãe Noel e tratou de atendê-los com uma overdose de surpresa. O colar com a belíssima mandala é criação da Ana Vergara, sua professora de bordado. Para ver muitos outros, um mais lindo que o outro, clique aqui.

E porque ser mimada não requer prescrição (mas pode sim gerar dependência ...rs), o "complô " das amigas "presenteadoras" reuniu também a carioca Teresa, sempre por aqui com seus comentários tão doces, que me trouxe para perto lembranças curativas da minha infância pelos postais retrôs da cidade maravilhosa, em quadrinho trabalhado por ela.

Ah, a vida é boa sim, Cora, e benditos são os gestos que reforçam a imunidade da alma e nos movem a fazê-la sempre melhor. Que dediquemos parte do nosso trabalho semeando gentilezas, remédio que cura em mão dupla: a quem pratica e a quem recebe. Amém!